sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Numerologia Bíblica"

"E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Mt 10.30). Os números na Bíblia são usados para revelar a sabedoria divina e a perfeição em todos os detalhes de suas obras. Além disto, o estudo dos números nas páginas sagradas traz lições devocionais em seu simbolismo. Nos alfabetos hebraico e grego, cada letra tem valor numérico, de modo que cada palavra tem um valor. Os números mais relacionados com a obra de Deus são: 3,7,10 e 12. A estes é atribuída a idéia de perfeição, -  3 é o número da perfeição divina. -  7 é o número da perfeição espiritual. -10 é o número da perfeição comum ou ordinal. -12 é o número da perfeição governamental. O número 12 está ligado ao governo dos céus. Há 12 constelações chamadas casas do sol, que são os 12 signos do Zodíaco. Aparentemente, o sol ocupa uma delas cada mês, assim elas dão os 12 meses do ano. O sol foi feito para governar o dia, e a lua para governar a noite (Gn 1.14; SI 136.8 e 9). O círculo celeste também é dividido em 360 graus (12x30). Cada palavra da Bíblia tem um número, e cada número tem um significado. Deus conta as estrelas (SI 147.4). "...deu peso ao vento, e tomou a medida das águas" (Jó 28.25).

Um - Unidade, número de Deus, causa, origem, identidade. Como cardinal indica unidade, e como ordinal significa primazia. Deus é a primeira causa, independente de tudo. "Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens...'' (1 Tm 2.5).

Dois - Divisão, contraste, dependência, amor. Dois é o número mais usado na Bíblia. O hebraico tem singular, dual e plural. O dual indica dois, mas somente quando se completam, como no corpo: os dois braços, os dois pés, os dois olhos, etc. Na criação há luz e trevas; no mundo, terras e águas; no tempo, dia e noite; na eternidade, salvos e perdidos. Jesus enviou os apóstolos de dois em dois (Mc 6.7).

Três - Trindade, número de Deus, plenitude na unidade. O número três reúne as experiências da vida. Princípio, meio e fim. Pai, mãe e filho. Céu, mar e terra. Manhã, meio-dia e tarde. Direita, centro e esquerda. Na Bíblia houve: 3 filhos de Noé, 3 filhos de Levi, 3 amigos de Jó, 3 maestros de Davi, 3 livros de Salomão, 3 companheiros de Daniel. O tabernáculo tinha: Átrio, lugar Santo e Santíssimo; 3 metais: ouro, prata e cobre; 3 líquidos: sangue, água e azeite. Na tentação de Jesus, houve três propostas. Jesus fez uma ilustração de 3 pães e 3 alimentos (Lc 11.5-12). Três apóstolos acompanharam Jesus em 3 ocasiões especiais: Pedro, Tiago e João. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. A inscrição da cruz de Jesus Cristo estava em três línguas: hebraico, grego e latim (Jo 19.19 e 20). No juízo divino, o pecador é contado, pesado e dividido (Dn 5.25-28). Permanecem três virtudes: fé, esperança e amor (1 Co 13.13).

Quatro - número do homem ou do governo do mundo. Há 4 pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste; 4 estações do ano: primavera, verão, outono e inverno; 4 ventos (Jr 49.36; Ez 37.9); 4 confins da terra (Is 11.12b)
Na história do mundo houve 4 impérios mundiais: o babilônio, o medo-persa, o grego e o romano. No holocausto eram oferecidos quatro espécies de animais: novilho, carneiro, cabrito e pombos (Lv cap. 1). Ezequiel viu 4 criaturas a quem chamou querubins. João viu as mesmas 4 em Apocalipse capítulo 4. Na parábola do Semeador há 4 qualidades de terreno (Mt 13.1 -13). Nas visões de Zacarias há: 4 cavaleiros, 4 ferreiros, 4 chifres, 4 carros, etc. A cidade de Damasco, considerada a mais antiga do mundo, soma, nas letras do seu nome, 444. Jesus Cristo foi feito por Deus: "sabedoria, justiça, santificação e redenção" (1 Co 1.30b).

Cinco - Representa a graça de Deus protegendo o seu povo. Pode significar: 1  - Revelação de Deus A Lei de Deus foi entregue a seu povo na forma de 5 livros que são chamados - Pentateuco. É tão importante a Lei que Davi se deleitava em meditar nela. Ali achava ele alimento, conforto, poder, sabedoria, etc. Naquela época, só existiam da Bíblia Sagrada os 5 livros do Pentateuco. Os príncipes das tribos de Israel ofereciam cada um, 5 carneiros, 5 bodes e 5 cordeiros (Nm 7.35). 2 - Santificação O livro de Levítico, que trata da Santidade, traz no começo um cerimonial de 5 ofertas, que simbolizam tudo que Jesus Cristo realizou no Calvário. Os Salmos são divididos, no original, em livros, que correspondem aos 5 livros da Lei. Os livros poéticos do Velho Testamento destacam a adoração a Deus, também são cinco. Para enfrentar o gigante Golias, Davi apanhou 5 pedras dum riacho. Jesus Cristo, para realizar a nossa redenção, recebeu 5 feridas: duas nas mãos, duas nos pés e uma no lado. 3 - Oportunidade Para perceber o mundo exterior, Deus nos deu 5 sentidos. E os membros usados para os trabalhos práticos: as mãos e os pés, cada um termina em 5 dedos. O primeiro dos servos da parábola dos talentos recebeu 5 talentos para negociar com eles (Mt 25.25). Cada crente pode ter 5 possibilidades de servir a Deus, e não uma só. Um rapaz apresentado a Jesus por André entregou 5 pães, com que Jesus alimentou a multidão (Jo 6.9). Oportunidade perdida: O rico tinha 5 irmãos, e, quando estava na condenação, desejava evangelizá-los. Não foi possível. A oportunidade tinha passado (Lc 16.28).

Seis - Número do homem. Está relacionado com o trabalho, "seis dias trabalharás" (Êx 20.9). O mundo foi criado em 6 dias, e o homem foi feito no sexto dia (Gn 1.26-31). Por mais que o homem se esforce, nunca chega à perfeição do 7. Salomão, o rei de maior grandeza e sabedoria na terra, tinha um trono de 6 degraus. A estrela de 6 pontas A estrela de Davi, que vem na bandeira de Israel, como símbolo nacional, tem 6 pontas quando as outras estrelas têm cinco. Os judeus dão algumas explicações sobre o significado daquela estrela: Uma delas diz que a estrela é formada de dois triângulos, um voltado para cima e o outro para baixo. O nome de Davi, no original, tem duas vezes a letra dálete, que corresponde ao nosso D. Esta letra dálete, na antigüidade, tinha a forma de triângulo. Davi no hebraico é DAVID. Quando Davi tomou dos jebuseus a fortaleza de Sião (2 Sm 5.7-9), tornou-a sua capital, e adotou como símbolo nacional esta estrela formada dos dois triângulos das letras de seu nome. Precursores do Anticristo O gigante Golias tinha 6 côvados de altura, e sua lança 600 siclos de ferro (1 Sm 17.4-7). A estátua de Nabucodonozor, 60 côvados de altura e 6 de largura (Dn 3.1).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Quem era a Jezabel de Apocalipse 2.20 ?

Ap. 2.20. “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa. Ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”. I. “...Jezabel”. a palavra “Jezabel” significa: “Montão de lixo”. Na opinião de alguns eruditos: “Casta”. Aparece pela primeira vez nas Escrituras como pessoal de uma princesa. Ela tinha crescido em Tiro, na cidade portuária fenícia. Seu pai, rei Etbaal, era também sacerdote de Astarote e sacrificava a Baal (1 RS 16.31) e, por conseguinte, tornou-se esposa de Acabe, rei de Israel. Esta ferina rainha tombou morta no vale de Armagedom (2 Rs 9.15, 16, 30, 37). 1. Mulher que se diz profetisa. Há muitas opiniões a respeito da “audaciosa mulher” da igreja de Tiatira; alguns até já defenderam tratar-se de uma “doutrina”, ou mesmo de uma “religião” e não de uma pessoa. A Jezabel do Antigo Testamento, é citada como o protótipo de pecado. A Jezabel do presente texto, trata-se de uma pessoa e não apenas uma figura ou personificação do mal. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome (“ela”). V.22. “No inglês, o pronome é her” usado somente para pessoa. Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou coisas”. Em alguns manuscritos antigos é acrescentado a palavra grega “SOU” (isto é tua), antes da palavra “mulher” ficando assim o texto na sua íntegra: “Mas tenho contra ti (pastor) que toleras Jezabel, (tua mulher?) que se diz profetisa”. O Dr. Carroll, op. Cit., vol. Sobre o Apocalipse, aceita esta posição: “Tratava-se da mulher do pastor, por parecer no original a palavra “y u v n”, que pode significar esposa; isto se dá muitas vezes em o Novo Testamento”. Não sabemos se isso é o verdadeiro sentido do presente texto, mas pode ser (cf. 1 Rs 21.25): As Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe.

Publicano

Uma profissão indigna Como coletor de impostos, Mateus estava incumbido da cobrança de taxas tanto dos que cruzavam o Mar da Galiléia como dos que transitavam pela importante estrada de Damasco, que cortava os domínios do tetrarca Herodes Antipas, passando pelas estratégicas Cafarnaum e Betsaida Julias. Nos tempos apostólicos, a Palestina encontrava-se direta (no caso da Judéia) ou indiretamente (no caso da Galiléia) submetida ao domínio romano.  Os impostos arrecadados por Roma eram de duas espécies: os tributos que recaíam sobre propriedades {tributum agri) ou sobre pessoas {tributum capitis), e os vectigalia, abrangendo todos os outros ingressos do Estado. O tributum capitis aparece na discussão de Mt 22.15-22, quando Jesus é provocado pelos fariseus, com a pergunta "Dize-nos, pois, que te parece? É licito pagar tributo a César, ou não?" Dentre os vectigalia interessa-nos destacar sobretudo o portorium, termo técnico que indica o imposto sobre o trânsito de mercadorias através do território romano, correspondente a três tipos de imposto moderno: o alfandegário, recebido na fronteira de uma província ou Estado; de consumo, recebido à entrada ou saída de uma cidade e o pedágio, ou seja, o pagamento pelo trânsito em determinados lugares como, por exemplo, em algumas estradas. O termo bíblico erroneamente traduzido por publicano geralmente se aplica aos portitores, ou seja, os cobradores do portorium. Os verdadeiros publicanos (lat. publicanus) eram, na realidade, membros da reduzida casta oligárquica que habitava a capital imperial. Responsáveis pela arrecadação dopublicum, a renda tributária do Estado, os publicanos formavam sociedades anônimas com pomposos dividendos. Durante o período republicano - que oficialmente durou ate' 27 a.C. - os publicanos dominaram a arrecadação do "publicum", a renda tributaria do Estado, função esta que - devese anotar - foi pouco a pouco sendo absorvida pelos futuros imperadores, ávidos pela absoluta centralização de poder. Formavam os publicanos uma sociedade encabeçada por um diretor, o magister societatis, representado nas províncias por um vice-diretor, o pro magistro, que, por sua vez, tinha à disposição um grande número de empregados. Dentre os que lhes estavam sujeitos destacamos os submagistri (gr. arcbitelontes), os quais coordenavam a coleta de impostos nas muitas províncias do império. Suspeita-se que Zaqueu (Lc 19.1-10), pertencia a esta categoria. Finalmente, subordinados aos submagistri, estavam osportitores (gr. telontes), que, como dissemos, encarregavam-se da cobrança ào portorium. Sobre estes, recaía a difícil tarefa do contato com a população na coleta fiscal. Embora não passassem de subalternos, o povo os conhecia como publicanos. Mateus era um deles. Mesmo em Roma, os publicanos, tanto em níveis superiores como inferiores, eram sempre tratados com muita desconfiança, sendo constantemente comparados a gatunos e oportunistas. Alguns escritores romanos como Cícero, Terêncio, Tito Lívio, Suetônio e Quintiliano expressaram juízos severos sobre eles. No caso de Israel a discriminação contra os submagistri eportitores chegava a patamares extremos. Como funcionários a serviço da dominação estrangeira, eram considerados traidores nacionais, apóstatas, gentios e pecadores (Mt 18.17). Eram de tal maneira desprezados pelos judeus que nem mesmo seus dízimos e ofertas eram aceitos nas sinagogas
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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Laudicéia

LAODICÉIA. O nome significa “Laodice” (em alusão a Laodice esposa de Antíoco II). Outros, porém, vêm nessa palavra grega o significado de “poko”, “juízo”, ou “costume”. Situação Geográfica : Laodicéia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. A cidade recebeu este nome em alusão à esposa de Antíoco II (Theos), que tinha o nome de Laodice. “Já que Laodice era nome feminino, nos tempos do Novo Testamento, seis cidades receberam tal nome, no período helenista. Por essa razão, a Laodicéia do presente texto, era chamada de “Laodicéia do Lico”, isto é, conforme asseverava Estrabão; 578”, in loc. O trecho de Colossenses 4.13-16 mostra-nos que, nos tempos de Paulo (talvez em 64 d. C.), Laodicéia já contava com uma igreja organizada e próspera. 2. Isto diz o Amém. Como já ficou demonstrado em comentário anterior a este, o Senhor Jesus, quando se apresenta a cada igreja, primeira faz uma pequena introdução, depois prossegue. A palavra “Amém” veio sem tradução do hebraico para o grego e do grego para o português. Seu significa original traz a idéia de cuidar ou de edificar. O sentido derivado, que chegou até nós, traz a idéia de alguma coisa que é afirmada, ou confirmada positivamente; este é o seu sentido original. O termo é aplicado aqui à pessoa de Cristo, por ser Ele o sim de Deus em todas as promessas (cf. 2 Co 1.19-20). Neste livro do Apocalipse, o termo “Amém” envolve quatro usos distintos:
(a) O “amém” inicial, em que as palavras de quem fala são tomadas como palavras daquele que profere o “amém” (cf. Ap 5.14; 7.12; 19.4 e 22.20). Nas páginas do Antigo Testamento há instâncias desse uso em 1Rs 1.26; Jr 11.5 e 28.6, e ss.
(b) O “Amém” isolado, em que qualquer sentença suplementar fora eliminado. Talvez isso é o que se tem em Ap 5.14, ver ainda tal uso, igualmente, em Dt 27.15, 26 e Ne 5.13, e ss.
(c) O “Amém” final, proferido pelo próprio orador (ver Ap 1.6, 7) isso também se acha no Antigo Testamento, somente nas quatro divisões dos salmos, nos subtítulos, em Sl 41.14; 72.19; 78.52 e 106.48, e ss.
(d) O “Amém” personificado, isto é, Cristo (Ap 3.14), que talvez siga o mesmo, segundo se diz, fraseado de (Is 65.16), “o Deus do Amém” ou “o Deus da verdade".

Exegese de Daniel 4,9 (O sonho de Nabucodonosor)

Daniel 4.9: “Beltessazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ii o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação. ” Nabucodonosor afirma diante de Daniel que havia tido um sonho que era de caráter significativo. Ele reconhece que “o espírito dos deuses santos” (A Trindade) operava em Daniel constantemente. Essa frase do monarca babilônico poderia ser parafraseada como “aquilo que pertence à verdadeira deidade pode ser encontrado em Daniel”. Dois pontos focais devem ser analisados neste versículo ainda: l) Talvez o monarca não tivesse convocado logo a Daniel (pensam alguns), não porque o tivesse esquecido, mas por haver percebido que o sonho dizia respeito à sua humilhação, que teria de sofrer nas mãos do Deus dos deuses. A expressão usada por ele: “o espírito dos deuses santos”, refere-se realmente às três pessoas em que subsiste a Divindade: Pai, Filho, e Espírito Santo. Mas, em virtude da ex pressão ter saído dos lábios dum rei pagão, os escritores clássicos acharam por bem traduzir por “deuses”, em lugar de “Deus”. 4.10: “Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande. ” “...uma árvore no meio da terra”. O presente versículo relata o início do grande sonho do monarca babilônico. O rei viu aquela árvore no “meio da terra”, isto é, a árvore ocupava sobre a terra uma posição central que assim atraía a atenção de Nabucodonosor. Os antigos tinham em mente que o centro do globo terrestre se situava em Paris, capital da França, na Europa Ocidental. Outros, porém, imaginavam que o centro da terra era na planície onde foi construída a célebre “Torre de Babel” (Gn 11.2-9). É evidente que a expressão “no meio da terra”, do texto em foco, refere-se a grande capital do Império Babilônico. A vi são do rei Nabucodonosor, em inferência, nos faz lembrar do Grande Trono Branco contemplado por João, quando se encontrava na ilha de Patmos (Ap 20.11). Ali o Trono é Grande! é de vastíssimas dimensões, enchendo o campo inteiro de nossa visão; expulsa da vista todos os outros ele mentos; ameaça; deixa a mente atônita, etc. 4.11: “Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu; e foi vista até os confins da terra. ” (...a sua altura chegava até o céu”. A natureza do sonho do monarca segue um paralelismo no planejamento da construção da Torre de Babel. O texto de Gênesis 11.4 mostra bem para nós o significado do pensamento: “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma Torre cujo cume toque nos céus...” Aquele grupo rebelde foi humilha do diante da sentença poderosa de Deus; Nabucodonosor foi também humilhado, e aquela grande árvore foi derrubada por terra; os homens sempre tentaram um caminho para o céu, mas sem ser o da cruz de Cristo! Mas falharam. Ninguém jamais poderá transpor os umbrais da cidade do Senhor, se não nasceu de novo, como nos ensinou nosso divino Mestre (Jo 3.1-5). Pode construir Torre até os céus; pode sonhar com árvore até o céu; mas a entrada lá só será possível por meio do precioso sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor. (Ver Jo 14.6; 1 Tm 2.5). 4.12: “A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela. O versículo em foco e outros correlatos descrevem a grande prosperidade do reino babilônico, incluindo a pessoa do rei Nabucodonosor. O reino deste monarca caldeu foi sem dúvida alguma muito grande em magnificência: grande em extensão, e grande em crueldade! Podemos observar porque aquele reino era tão grande em crueldade: 1) Nele havia um “forno de fogo ardente”. 2) Nele havia “covas de leões bravos”. 3) Nele era desenvolvida a magia negra, e outros tipos de heresias eram também ali praticadas em forma crescente. A grande Babilônia corrompeu a to dos os habitantes da terra; a Babilônia escatológica fará o mesmo e mais ainda (Ap caps 17 e 18). Mas elas não sabiam, como ainda hoje não sabem, que o “machado de Deus” já está posto em sua raiz (Ver Mt 3.10; Ap 18.2.) 4.13: “Estava vendo isto nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu. ” “...um vigia, um santo”. O presente texto fala de “um vigia, um santo”, isto é, um que é santo. No versículo 13 do capítulo oito deste livro, nos são apresentados dois santos que falam; aqui, porém, somente uma pessoa está em foco. O termo “vigia” se traduz também por “um vigilante” no original, e denota um ser sem corpo mortal, com elevado poder, que nunca dorme, que reconhecemos como sendo o “Anjo do Senhor” ou o próprio Senhor Jesus. Pelo uso da expressão “um que é santo”, subentendemos que a pessoa do Pai também está em foco na presente passagem. (Ver SI 121.) Deus é o “Vigia Eterno” que nunca dorme. Ele nunca se cansa nem se fadiga, como bem pode ser visto em toda a extensão da Bíblia. (Ver Is 40.28.) Aqueles que fazem parte de sua guarda, também não dormem nem de dia nem de noite (Ver Ap 4.8.) 4.14: “Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos; sacudi as suas folhas; espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos. ” “Derrubai a árvore O Vigia Eterno anuncia com grande poder a queda da grande árvore (Nabucodonosor e todo o sistema monárquico por ele criado). Paulo diz em Rm 13.1 e ss que as autoridades são constituídas por Deus; porém, é evidente que Deus exalta e também humilha. “Deus dá, mas também tira”, diz em Jó 1.21. Na Bíblia encontramos vários exemplos de pessoas soberbas que, quando foram elevados, puseram de lado a vontade estabelecida pelo governo geral de Deus. O profeta Oséias descreve sobre Saul o que segue: “Dei-te um rei na minha ira, e to tirei no meu furor” (Os 13.11). O reino da Babilônia cresceu até o céu como diz a profecia divina, mas estando maduro para a ceifa, começou a ser “sacudido” pelos juízo de Deus.

domingo, 6 de julho de 2014

OS QUATRO SERES VIVENTES (Ap.4.6) Escatológico

correspondem à significação dos quatro Evangelhos e a sua apresentação de Cristo. “Assim em Mateus, o primeiro Evangelho, Cristo é ali representado como o poderoso “Leão da tribo de Judá” em razão de ser este animal, o mais nobre da fauna (cf. Pv 30.30). Em Marcos, o segundo Evangelho, Cristo é visto aí como o “paciente novilho”, representado a força divina e sua paciência no holocausto da cruz (Lv capítulo 1). Em Lucas, o terceiro Evangelho, Cristo é contemplado como “O Filho do homem”: sua humanidade representada nele por mais de quarenta vezes, servindo a vontade divina e a necessidade humana (Mt 20.28 e Lc 22.27). Em João, o quarto Evangelho, Cristo é representado como “uma Águia voando”, em razão de ser esta ave a mais nobre das aves do céu e Jesus o mais nobre dos filhos de Deus (cf. Hb 1.4 ss). “Cada uma dessas criaturas tem seis asas, e estão cheias de olhos “por diante e por detrás”, o que sugere aventurosa energia, serviço obediente, direção inteligente e elevadas aspirações e plenitude.