domingo, 21 de setembro de 2014

A chave para o sucesso de Josué

A chave para o sucesso (1.7,8). A eficácia de qualquer coisa que Josué tentasse fazer seria determinada por esta chave: Esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te orde nou (7). Aqui e no versículo 8 a palavra lei é usada para identificar os textos que Moisés deixara em relação à vontade de Deus para seu povo. A Torá hebraica signifi ca mais do que a legislação. Ela sugere a idéia de instrução e orientação. Nenhuma obrigação ou responsabilidade deveria justificar qualquer desvio dessas regras .bási cas para a vida. Havia perigo à frente se Josué não usasse esta chave com diligência. O medo era um perigo; portanto, ele deveria se esforçar e ter bom ânimo. O compro metimento era perigoso; assim, ele não deveria se desviar nem para a direita nem para a esquerda. O esquecimento era uma ameaça; ele não deveria permitir que esta palavra ficasse fora de sua boca. A superficialidade também era um perigo, de modo que ele deveria meditar no livro da lei dia e noite (8). Ao discutir o termo “meditar”, J. S. McEwen sugere que é o ato de alguém praticar “uma concentração proposital da mente no assunto da meditação e a deliberada expulsão de pensamen tos e imagens contraditórios.”6 Desse modo, toda a força e a coragem de Josué deveriam estar focalizadas na obser vância do programa de Deus. O Senhor já concedera um código para o sucesso que sobre viveria ao mais diligente escrutínio. Neste manual estava a certeza de prosperar por onde quer que andares, de fazer prosperar o teu caminho e prudentemente te conduzirás. Aqui estava a chave para o sucesso: quem a usasse viveria de maneira sábia e comportar-se-ia com prudência.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Numerologia Bíblica"

"E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Mt 10.30). Os números na Bíblia são usados para revelar a sabedoria divina e a perfeição em todos os detalhes de suas obras. Além disto, o estudo dos números nas páginas sagradas traz lições devocionais em seu simbolismo. Nos alfabetos hebraico e grego, cada letra tem valor numérico, de modo que cada palavra tem um valor. Os números mais relacionados com a obra de Deus são: 3,7,10 e 12. A estes é atribuída a idéia de perfeição, -  3 é o número da perfeição divina. -  7 é o número da perfeição espiritual. -10 é o número da perfeição comum ou ordinal. -12 é o número da perfeição governamental. O número 12 está ligado ao governo dos céus. Há 12 constelações chamadas casas do sol, que são os 12 signos do Zodíaco. Aparentemente, o sol ocupa uma delas cada mês, assim elas dão os 12 meses do ano. O sol foi feito para governar o dia, e a lua para governar a noite (Gn 1.14; SI 136.8 e 9). O círculo celeste também é dividido em 360 graus (12x30). Cada palavra da Bíblia tem um número, e cada número tem um significado. Deus conta as estrelas (SI 147.4). "...deu peso ao vento, e tomou a medida das águas" (Jó 28.25).

Um - Unidade, número de Deus, causa, origem, identidade. Como cardinal indica unidade, e como ordinal significa primazia. Deus é a primeira causa, independente de tudo. "Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens...'' (1 Tm 2.5).

Dois - Divisão, contraste, dependência, amor. Dois é o número mais usado na Bíblia. O hebraico tem singular, dual e plural. O dual indica dois, mas somente quando se completam, como no corpo: os dois braços, os dois pés, os dois olhos, etc. Na criação há luz e trevas; no mundo, terras e águas; no tempo, dia e noite; na eternidade, salvos e perdidos. Jesus enviou os apóstolos de dois em dois (Mc 6.7).

Três - Trindade, número de Deus, plenitude na unidade. O número três reúne as experiências da vida. Princípio, meio e fim. Pai, mãe e filho. Céu, mar e terra. Manhã, meio-dia e tarde. Direita, centro e esquerda. Na Bíblia houve: 3 filhos de Noé, 3 filhos de Levi, 3 amigos de Jó, 3 maestros de Davi, 3 livros de Salomão, 3 companheiros de Daniel. O tabernáculo tinha: Átrio, lugar Santo e Santíssimo; 3 metais: ouro, prata e cobre; 3 líquidos: sangue, água e azeite. Na tentação de Jesus, houve três propostas. Jesus fez uma ilustração de 3 pães e 3 alimentos (Lc 11.5-12). Três apóstolos acompanharam Jesus em 3 ocasiões especiais: Pedro, Tiago e João. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. A inscrição da cruz de Jesus Cristo estava em três línguas: hebraico, grego e latim (Jo 19.19 e 20). No juízo divino, o pecador é contado, pesado e dividido (Dn 5.25-28). Permanecem três virtudes: fé, esperança e amor (1 Co 13.13).

Quatro - número do homem ou do governo do mundo. Há 4 pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste; 4 estações do ano: primavera, verão, outono e inverno; 4 ventos (Jr 49.36; Ez 37.9); 4 confins da terra (Is 11.12b)
Na história do mundo houve 4 impérios mundiais: o babilônio, o medo-persa, o grego e o romano. No holocausto eram oferecidos quatro espécies de animais: novilho, carneiro, cabrito e pombos (Lv cap. 1). Ezequiel viu 4 criaturas a quem chamou querubins. João viu as mesmas 4 em Apocalipse capítulo 4. Na parábola do Semeador há 4 qualidades de terreno (Mt 13.1 -13). Nas visões de Zacarias há: 4 cavaleiros, 4 ferreiros, 4 chifres, 4 carros, etc. A cidade de Damasco, considerada a mais antiga do mundo, soma, nas letras do seu nome, 444. Jesus Cristo foi feito por Deus: "sabedoria, justiça, santificação e redenção" (1 Co 1.30b).

Cinco - Representa a graça de Deus protegendo o seu povo. Pode significar: 1  - Revelação de Deus A Lei de Deus foi entregue a seu povo na forma de 5 livros que são chamados - Pentateuco. É tão importante a Lei que Davi se deleitava em meditar nela. Ali achava ele alimento, conforto, poder, sabedoria, etc. Naquela época, só existiam da Bíblia Sagrada os 5 livros do Pentateuco. Os príncipes das tribos de Israel ofereciam cada um, 5 carneiros, 5 bodes e 5 cordeiros (Nm 7.35). 2 - Santificação O livro de Levítico, que trata da Santidade, traz no começo um cerimonial de 5 ofertas, que simbolizam tudo que Jesus Cristo realizou no Calvário. Os Salmos são divididos, no original, em livros, que correspondem aos 5 livros da Lei. Os livros poéticos do Velho Testamento destacam a adoração a Deus, também são cinco. Para enfrentar o gigante Golias, Davi apanhou 5 pedras dum riacho. Jesus Cristo, para realizar a nossa redenção, recebeu 5 feridas: duas nas mãos, duas nos pés e uma no lado. 3 - Oportunidade Para perceber o mundo exterior, Deus nos deu 5 sentidos. E os membros usados para os trabalhos práticos: as mãos e os pés, cada um termina em 5 dedos. O primeiro dos servos da parábola dos talentos recebeu 5 talentos para negociar com eles (Mt 25.25). Cada crente pode ter 5 possibilidades de servir a Deus, e não uma só. Um rapaz apresentado a Jesus por André entregou 5 pães, com que Jesus alimentou a multidão (Jo 6.9). Oportunidade perdida: O rico tinha 5 irmãos, e, quando estava na condenação, desejava evangelizá-los. Não foi possível. A oportunidade tinha passado (Lc 16.28).

Seis - Número do homem. Está relacionado com o trabalho, "seis dias trabalharás" (Êx 20.9). O mundo foi criado em 6 dias, e o homem foi feito no sexto dia (Gn 1.26-31). Por mais que o homem se esforce, nunca chega à perfeição do 7. Salomão, o rei de maior grandeza e sabedoria na terra, tinha um trono de 6 degraus. A estrela de 6 pontas A estrela de Davi, que vem na bandeira de Israel, como símbolo nacional, tem 6 pontas quando as outras estrelas têm cinco. Os judeus dão algumas explicações sobre o significado daquela estrela: Uma delas diz que a estrela é formada de dois triângulos, um voltado para cima e o outro para baixo. O nome de Davi, no original, tem duas vezes a letra dálete, que corresponde ao nosso D. Esta letra dálete, na antigüidade, tinha a forma de triângulo. Davi no hebraico é DAVID. Quando Davi tomou dos jebuseus a fortaleza de Sião (2 Sm 5.7-9), tornou-a sua capital, e adotou como símbolo nacional esta estrela formada dos dois triângulos das letras de seu nome. Precursores do Anticristo O gigante Golias tinha 6 côvados de altura, e sua lança 600 siclos de ferro (1 Sm 17.4-7). A estátua de Nabucodonozor, 60 côvados de altura e 6 de largura (Dn 3.1).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Quem era a Jezabel de Apocalipse 2.20 ?

Ap. 2.20. “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa. Ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”. I. “...Jezabel”. a palavra “Jezabel” significa: “Montão de lixo”. Na opinião de alguns eruditos: “Casta”. Aparece pela primeira vez nas Escrituras como pessoal de uma princesa. Ela tinha crescido em Tiro, na cidade portuária fenícia. Seu pai, rei Etbaal, era também sacerdote de Astarote e sacrificava a Baal (1 RS 16.31) e, por conseguinte, tornou-se esposa de Acabe, rei de Israel. Esta ferina rainha tombou morta no vale de Armagedom (2 Rs 9.15, 16, 30, 37). 1. Mulher que se diz profetisa. Há muitas opiniões a respeito da “audaciosa mulher” da igreja de Tiatira; alguns até já defenderam tratar-se de uma “doutrina”, ou mesmo de uma “religião” e não de uma pessoa. A Jezabel do Antigo Testamento, é citada como o protótipo de pecado. A Jezabel do presente texto, trata-se de uma pessoa e não apenas uma figura ou personificação do mal. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome (“ela”). V.22. “No inglês, o pronome é her” usado somente para pessoa. Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou coisas”. Em alguns manuscritos antigos é acrescentado a palavra grega “SOU” (isto é tua), antes da palavra “mulher” ficando assim o texto na sua íntegra: “Mas tenho contra ti (pastor) que toleras Jezabel, (tua mulher?) que se diz profetisa”. O Dr. Carroll, op. Cit., vol. Sobre o Apocalipse, aceita esta posição: “Tratava-se da mulher do pastor, por parecer no original a palavra “y u v n”, que pode significar esposa; isto se dá muitas vezes em o Novo Testamento”. Não sabemos se isso é o verdadeiro sentido do presente texto, mas pode ser (cf. 1 Rs 21.25): As Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe.

Publicano

Uma profissão indigna Como coletor de impostos, Mateus estava incumbido da cobrança de taxas tanto dos que cruzavam o Mar da Galiléia como dos que transitavam pela importante estrada de Damasco, que cortava os domínios do tetrarca Herodes Antipas, passando pelas estratégicas Cafarnaum e Betsaida Julias. Nos tempos apostólicos, a Palestina encontrava-se direta (no caso da Judéia) ou indiretamente (no caso da Galiléia) submetida ao domínio romano.  Os impostos arrecadados por Roma eram de duas espécies: os tributos que recaíam sobre propriedades {tributum agri) ou sobre pessoas {tributum capitis), e os vectigalia, abrangendo todos os outros ingressos do Estado. O tributum capitis aparece na discussão de Mt 22.15-22, quando Jesus é provocado pelos fariseus, com a pergunta "Dize-nos, pois, que te parece? É licito pagar tributo a César, ou não?" Dentre os vectigalia interessa-nos destacar sobretudo o portorium, termo técnico que indica o imposto sobre o trânsito de mercadorias através do território romano, correspondente a três tipos de imposto moderno: o alfandegário, recebido na fronteira de uma província ou Estado; de consumo, recebido à entrada ou saída de uma cidade e o pedágio, ou seja, o pagamento pelo trânsito em determinados lugares como, por exemplo, em algumas estradas. O termo bíblico erroneamente traduzido por publicano geralmente se aplica aos portitores, ou seja, os cobradores do portorium. Os verdadeiros publicanos (lat. publicanus) eram, na realidade, membros da reduzida casta oligárquica que habitava a capital imperial. Responsáveis pela arrecadação dopublicum, a renda tributária do Estado, os publicanos formavam sociedades anônimas com pomposos dividendos. Durante o período republicano - que oficialmente durou ate' 27 a.C. - os publicanos dominaram a arrecadação do "publicum", a renda tributaria do Estado, função esta que - devese anotar - foi pouco a pouco sendo absorvida pelos futuros imperadores, ávidos pela absoluta centralização de poder. Formavam os publicanos uma sociedade encabeçada por um diretor, o magister societatis, representado nas províncias por um vice-diretor, o pro magistro, que, por sua vez, tinha à disposição um grande número de empregados. Dentre os que lhes estavam sujeitos destacamos os submagistri (gr. arcbitelontes), os quais coordenavam a coleta de impostos nas muitas províncias do império. Suspeita-se que Zaqueu (Lc 19.1-10), pertencia a esta categoria. Finalmente, subordinados aos submagistri, estavam osportitores (gr. telontes), que, como dissemos, encarregavam-se da cobrança ào portorium. Sobre estes, recaía a difícil tarefa do contato com a população na coleta fiscal. Embora não passassem de subalternos, o povo os conhecia como publicanos. Mateus era um deles. Mesmo em Roma, os publicanos, tanto em níveis superiores como inferiores, eram sempre tratados com muita desconfiança, sendo constantemente comparados a gatunos e oportunistas. Alguns escritores romanos como Cícero, Terêncio, Tito Lívio, Suetônio e Quintiliano expressaram juízos severos sobre eles. No caso de Israel a discriminação contra os submagistri eportitores chegava a patamares extremos. Como funcionários a serviço da dominação estrangeira, eram considerados traidores nacionais, apóstatas, gentios e pecadores (Mt 18.17). Eram de tal maneira desprezados pelos judeus que nem mesmo seus dízimos e ofertas eram aceitos nas sinagogas
..n

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Laudicéia

LAODICÉIA. O nome significa “Laodice” (em alusão a Laodice esposa de Antíoco II). Outros, porém, vêm nessa palavra grega o significado de “poko”, “juízo”, ou “costume”. Situação Geográfica : Laodicéia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. A cidade recebeu este nome em alusão à esposa de Antíoco II (Theos), que tinha o nome de Laodice. “Já que Laodice era nome feminino, nos tempos do Novo Testamento, seis cidades receberam tal nome, no período helenista. Por essa razão, a Laodicéia do presente texto, era chamada de “Laodicéia do Lico”, isto é, conforme asseverava Estrabão; 578”, in loc. O trecho de Colossenses 4.13-16 mostra-nos que, nos tempos de Paulo (talvez em 64 d. C.), Laodicéia já contava com uma igreja organizada e próspera. 2. Isto diz o Amém. Como já ficou demonstrado em comentário anterior a este, o Senhor Jesus, quando se apresenta a cada igreja, primeira faz uma pequena introdução, depois prossegue. A palavra “Amém” veio sem tradução do hebraico para o grego e do grego para o português. Seu significa original traz a idéia de cuidar ou de edificar. O sentido derivado, que chegou até nós, traz a idéia de alguma coisa que é afirmada, ou confirmada positivamente; este é o seu sentido original. O termo é aplicado aqui à pessoa de Cristo, por ser Ele o sim de Deus em todas as promessas (cf. 2 Co 1.19-20). Neste livro do Apocalipse, o termo “Amém” envolve quatro usos distintos:
(a) O “amém” inicial, em que as palavras de quem fala são tomadas como palavras daquele que profere o “amém” (cf. Ap 5.14; 7.12; 19.4 e 22.20). Nas páginas do Antigo Testamento há instâncias desse uso em 1Rs 1.26; Jr 11.5 e 28.6, e ss.
(b) O “Amém” isolado, em que qualquer sentença suplementar fora eliminado. Talvez isso é o que se tem em Ap 5.14, ver ainda tal uso, igualmente, em Dt 27.15, 26 e Ne 5.13, e ss.
(c) O “Amém” final, proferido pelo próprio orador (ver Ap 1.6, 7) isso também se acha no Antigo Testamento, somente nas quatro divisões dos salmos, nos subtítulos, em Sl 41.14; 72.19; 78.52 e 106.48, e ss.
(d) O “Amém” personificado, isto é, Cristo (Ap 3.14), que talvez siga o mesmo, segundo se diz, fraseado de (Is 65.16), “o Deus do Amém” ou “o Deus da verdade".

Exegese de Daniel 4,9 (O sonho de Nabucodonosor)

Daniel 4.9: “Beltessazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ii o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação. ” Nabucodonosor afirma diante de Daniel que havia tido um sonho que era de caráter significativo. Ele reconhece que “o espírito dos deuses santos” (A Trindade) operava em Daniel constantemente. Essa frase do monarca babilônico poderia ser parafraseada como “aquilo que pertence à verdadeira deidade pode ser encontrado em Daniel”. Dois pontos focais devem ser analisados neste versículo ainda: l) Talvez o monarca não tivesse convocado logo a Daniel (pensam alguns), não porque o tivesse esquecido, mas por haver percebido que o sonho dizia respeito à sua humilhação, que teria de sofrer nas mãos do Deus dos deuses. A expressão usada por ele: “o espírito dos deuses santos”, refere-se realmente às três pessoas em que subsiste a Divindade: Pai, Filho, e Espírito Santo. Mas, em virtude da ex pressão ter saído dos lábios dum rei pagão, os escritores clássicos acharam por bem traduzir por “deuses”, em lugar de “Deus”. 4.10: “Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande. ” “...uma árvore no meio da terra”. O presente versículo relata o início do grande sonho do monarca babilônico. O rei viu aquela árvore no “meio da terra”, isto é, a árvore ocupava sobre a terra uma posição central que assim atraía a atenção de Nabucodonosor. Os antigos tinham em mente que o centro do globo terrestre se situava em Paris, capital da França, na Europa Ocidental. Outros, porém, imaginavam que o centro da terra era na planície onde foi construída a célebre “Torre de Babel” (Gn 11.2-9). É evidente que a expressão “no meio da terra”, do texto em foco, refere-se a grande capital do Império Babilônico. A vi são do rei Nabucodonosor, em inferência, nos faz lembrar do Grande Trono Branco contemplado por João, quando se encontrava na ilha de Patmos (Ap 20.11). Ali o Trono é Grande! é de vastíssimas dimensões, enchendo o campo inteiro de nossa visão; expulsa da vista todos os outros ele mentos; ameaça; deixa a mente atônita, etc. 4.11: “Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu; e foi vista até os confins da terra. ” (...a sua altura chegava até o céu”. A natureza do sonho do monarca segue um paralelismo no planejamento da construção da Torre de Babel. O texto de Gênesis 11.4 mostra bem para nós o significado do pensamento: “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma Torre cujo cume toque nos céus...” Aquele grupo rebelde foi humilha do diante da sentença poderosa de Deus; Nabucodonosor foi também humilhado, e aquela grande árvore foi derrubada por terra; os homens sempre tentaram um caminho para o céu, mas sem ser o da cruz de Cristo! Mas falharam. Ninguém jamais poderá transpor os umbrais da cidade do Senhor, se não nasceu de novo, como nos ensinou nosso divino Mestre (Jo 3.1-5). Pode construir Torre até os céus; pode sonhar com árvore até o céu; mas a entrada lá só será possível por meio do precioso sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor. (Ver Jo 14.6; 1 Tm 2.5). 4.12: “A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela. O versículo em foco e outros correlatos descrevem a grande prosperidade do reino babilônico, incluindo a pessoa do rei Nabucodonosor. O reino deste monarca caldeu foi sem dúvida alguma muito grande em magnificência: grande em extensão, e grande em crueldade! Podemos observar porque aquele reino era tão grande em crueldade: 1) Nele havia um “forno de fogo ardente”. 2) Nele havia “covas de leões bravos”. 3) Nele era desenvolvida a magia negra, e outros tipos de heresias eram também ali praticadas em forma crescente. A grande Babilônia corrompeu a to dos os habitantes da terra; a Babilônia escatológica fará o mesmo e mais ainda (Ap caps 17 e 18). Mas elas não sabiam, como ainda hoje não sabem, que o “machado de Deus” já está posto em sua raiz (Ver Mt 3.10; Ap 18.2.) 4.13: “Estava vendo isto nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu. ” “...um vigia, um santo”. O presente texto fala de “um vigia, um santo”, isto é, um que é santo. No versículo 13 do capítulo oito deste livro, nos são apresentados dois santos que falam; aqui, porém, somente uma pessoa está em foco. O termo “vigia” se traduz também por “um vigilante” no original, e denota um ser sem corpo mortal, com elevado poder, que nunca dorme, que reconhecemos como sendo o “Anjo do Senhor” ou o próprio Senhor Jesus. Pelo uso da expressão “um que é santo”, subentendemos que a pessoa do Pai também está em foco na presente passagem. (Ver SI 121.) Deus é o “Vigia Eterno” que nunca dorme. Ele nunca se cansa nem se fadiga, como bem pode ser visto em toda a extensão da Bíblia. (Ver Is 40.28.) Aqueles que fazem parte de sua guarda, também não dormem nem de dia nem de noite (Ver Ap 4.8.) 4.14: “Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos; sacudi as suas folhas; espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos. ” “Derrubai a árvore O Vigia Eterno anuncia com grande poder a queda da grande árvore (Nabucodonosor e todo o sistema monárquico por ele criado). Paulo diz em Rm 13.1 e ss que as autoridades são constituídas por Deus; porém, é evidente que Deus exalta e também humilha. “Deus dá, mas também tira”, diz em Jó 1.21. Na Bíblia encontramos vários exemplos de pessoas soberbas que, quando foram elevados, puseram de lado a vontade estabelecida pelo governo geral de Deus. O profeta Oséias descreve sobre Saul o que segue: “Dei-te um rei na minha ira, e to tirei no meu furor” (Os 13.11). O reino da Babilônia cresceu até o céu como diz a profecia divina, mas estando maduro para a ceifa, começou a ser “sacudido” pelos juízo de Deus.

domingo, 6 de julho de 2014

OS QUATRO SERES VIVENTES (Ap.4.6) Escatológico

correspondem à significação dos quatro Evangelhos e a sua apresentação de Cristo. “Assim em Mateus, o primeiro Evangelho, Cristo é ali representado como o poderoso “Leão da tribo de Judá” em razão de ser este animal, o mais nobre da fauna (cf. Pv 30.30). Em Marcos, o segundo Evangelho, Cristo é visto aí como o “paciente novilho”, representado a força divina e sua paciência no holocausto da cruz (Lv capítulo 1). Em Lucas, o terceiro Evangelho, Cristo é contemplado como “O Filho do homem”: sua humanidade representada nele por mais de quarenta vezes, servindo a vontade divina e a necessidade humana (Mt 20.28 e Lc 22.27). Em João, o quarto Evangelho, Cristo é representado como “uma Águia voando”, em razão de ser esta ave a mais nobre das aves do céu e Jesus o mais nobre dos filhos de Deus (cf. Hb 1.4 ss). “Cada uma dessas criaturas tem seis asas, e estão cheias de olhos “por diante e por detrás”, o que sugere aventurosa energia, serviço obediente, direção inteligente e elevadas aspirações e plenitude.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Óleo

Era o mesmo azeite de oliveira usado para ungir a tenda da congregação, os objetos sagrados e os sacerdotes para realizarem seu serviço. Com esta unção eram considerados santificados (Êx 30.25-30). Quando o rei era investido no seu posto, recebia também a unção do azeite sagrado (1 Sm 10.1; 16.13). O óleo era usado no castiçal com a finalidade de produzir luz (Êx 27.20). Assim o óleo representa a luz para alumiar a Casa de Deus e seu povo. Como alimentação, tinha grande importância, se vê na história da viúva de Sarepta, que tendo em casa farinha e azeite, podia enfrentar três anos de seca (1 Rs 17.12-14). Ainda o óleo era empregado como remédio. O bom samaritano aplicou azeite e vinho nas feridas do homem que encontrou na estrada (Lc 10.34). Isaías compara a condição de pecado a feridas e chagas, que não foram amolecidas com óleo (Is 1.6). O Espírito Santo ungiu a JESUS para realizar seu ministério (Is 61.1; Lc 4.18) e por meio dele somos agora ungidos por Deus ".. .o que nos ungiu, é Deu s, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações" (2 Co 1.21b,22). Como o sacerdote ungido com óleo se santificava, nós somos santificados pelo Espírito Santo (1 Pe 1.2). O óleo era alimento e remédio, o Espírito Santo nos fortalece e dá poder. Igualmente a unção representa a luz de Deus, para crescer no conhecimento da sua vontade. "E a unção, que vós recebestes dele, fica em vós... como a sua unção vos ensina todas as coisas..." (1 Jo 2.27).

terça-feira, 6 de maio de 2014

PARAKLETOS

PARAKLETOS: Quando Jesus se despediu dos discípulos, prometeu que não os deixaria órfãos. E disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Parakletos” (Jo 14:16). Falava ele a respeito do Espírito Santo. Jesus prometeu isto em aramaico, a língua usada por Ele na época, mas o apóstolo João, ao relatar esta passagem no seu Evangelho, o fez em grego. A frase original é allos Parakletos, na qual allos quer dizer “outro da mesma espécie”, e não hetero, que quer dizer “outro de espécie diferente”. Portanto, o Espírito Santo é outra Pessoa, mas da mesma espécie que Jesus. Não é anjo nem espírito. É a terceira Pessoa da Trindade. É o próprio Deus. Já a palavra Parakletos é assim explicada: Para quer dizer “ao lado” e kletos quer dizer “chamado”. Ou seja, Jesus prometeu “outro igual a Ele, chamado para ficar ao nosso lado”. Muitas traduções substituem o grego Parakletos por “Consolador” ou “Ajudador”, mas isso seria reduzir e limitar a finalidade  da vinda do Espírito Santo em nossa vida. Ele não tenta apenas confortar-nos sobre a ausência física de Cristo e pôr termo aos nossos pesares; tampouco é um socorrista que acionamos somente para algumas horas difíceis da nossa vida. A sua vinda é para Deus ficar o tempo todo ao nosso lado! Segundo as descrições que Jesus faz a partir do capítulo 14 de João, o Espírito Santo, além de consolar e ajudar, guia, ensina, fortalece, faz lembrar as palavras do Senhor, inspira, concede dons e roga por nós, através de nós. Por isso, dada a abrangência da sua atuação, é preferível chamá-lo de Parakletos. Observe na promessa de Jesus, a presença da Santíssima Trindade: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Parakletos."

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dois tipos de vasos (interessante)

ALABASTRO símbolo da igreja:
Pedra macia e translúcida, parecida com o mármore, formada pela cristalização natural da água, gota por go- ta, durante milhares de anos. A pedra de alabastro é usada em esculturas finíssimas ou na confecção de vasos para perfume. Por isso o vaso de alabastro é tão valioso, por não ser moldado em barro como os demais vasos e, sim, esculpido por um artista. Maria de Betânia, após ungir Jesus com um bálsamo caríssimo, quebrou o seu vaso (Mc 14:3), mostrando a exclusividade do que havia consagrado ao Senhor. A lição disto é que cada Igreja é um “vaso” de alabastro, mas também podemos representar o vaso de alabastro a um cristão, vejamos: o vaso é o nosso corpo precioso, o bálsamo é a nossa alma, e o perfume é o nosso espírito. Cada pessoa deve consagrar-se inteira, única e exclusivamente ao Senhor. O ato de Maria de Betânia, ao derramar o bálsamo sobre a cabeça de Jesus, ungir os seus pés e enxugá-los, mostra a verdadeira consagração: cada pessoa deve reconhecer a Jesus como cabeça, colocar-se aos seus pés e servi-lo com total exclusividade.
• A Igreja é transparente conf:. Ap 2.1
• A Igreja é preciosa
• A Igreja deixa a luz penetrar em meio a sua
transparência, ou seja Jesus estar dentro dela, mas algumas o deixam do lado de fora como a igreja de laodicéia conf:. Ap 3.20
• A Igreja desaparecerá, e por fim sobrará apenas sua essência, da mesma forma que a mulher quebrou o vaso de alabastro, e por fim o restou foi a sua essência.

VASO DE BARRO símbolo de Israel

Sempre ouvimos dizer que o barro simboliza o crente, mas além desse símbolo, o barro também simboliza a nação de Israel, vejamos oque diz em Jeremias 18 6. "Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel."
•O vaso de barro nos impede de vê o seu conteúdo
•Só pode ser visto e contemplado de cima, ou seja só Jeová conhece Israel a finco
• Por não ser translúcido como o alabastro não lhe passa luz, a luz não penetra apenas fica do lado de fora, ou seja Jesus que é a luz veio para os eram seus, mas os seus (os judeus) não o receberam, Israel não se permitiu ser penetrado por essa luz que é Jesus.
• É escuro por dentro, Israel apesar de ser um Estado independente possuí um sincretismo (mistura) dentro dos seus muros, Islâmicos, budistas, e outros povos concentram se em suas ruas, ou seja no seu interior, trazendo obscuridade dentro de si.
Wellington Silva.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

CURIOSIDADES HISTÓRICAS VOCÊ SABIA QUE...

CURIOSIDADES HISTÓRICAS VOCÊ SABIA QUE...
O 'menor livro do mundo tem 18 milímetros de comprimento por 12 de largura e é um NT impresso nos Estados Unidos em 1895 contendo 860 páginas?

 A história da música Hebraica remonta à primeira pessoa que bateu com um pedaço de pau na rocha, então, percebendo que podia fazer música, a Bíblia diz que Jubal, descendente de Caim, foi inventor da música, Gn 4.21. Mais tarde, a Bíblia diz que o rei Davi inventou vários instrumentos, Am 6.5, e formou um coral de 4000 cantores para louvar ao Senhor com os instrumentos fabricados por ele, I Cr 23.5.

Os Judeus ainda conservam o calendário baseado no ciclo lunar, sendo que contam os anos do início da Era Hebraica em 3761 a.C. O nosso ano de 1975 corresponde ao ano de 5736 do calendário hebraico

O Dr. Lucas registrou a ascensão do Senhor no Evangelho de sua autoria. Lc 24.50-51, dizendo que o Senhor ascendeu aos céus de Betânia, e no livro de Atos, que também é de sua autoria, At 1.9-12, relata que Senhor ascendeu aos céus do Monte das Oliveiras. A explicação é que Betânia estava localizada no declive oriental do Monte das Oliveiras. Então tanto faz dizer que ascendeu de Betânia ou do Monte das Oliveiras.

O juiz de Israel, que se chamava Jair, tinha 30 filhos que cavalgavam sobre 30 jumentos e tinham 30 cidades em Gileade, Jz 10,3-4.

Boquim significa "Lugar dos que choram". Este lugar recebeu este nome porque os israelitas neste local foram repreendidos pelo anjo do Senhor e o povo chorou, Jz 2.1-5.

A cidade de Jericó nos dias da conquista de Josué tinha dois muros. O muro externo tinha 2 metros de espessura e 10 metros de altura e o interno tinha 4 metros de espessura por 10 metros de altura. Entre os muros havia uma distância de 5 metros, onde residia Raabe, Js.

Há no mar da Galileia 22 tipos de peixes, dentre os quais se destaca o famoso peixe de São Pedro.

O Monte das Oliveiras está situado na linha de um cinturão sísmico. A cadeia de hotéis Hílton deixou de construir o hotel mais sofisticado do mundo neste local por orientação de engenheiros sismologistas, Zc 14.4

Houve um dia na história de Israel em que os cães foram proibidos por Deus de latir, Ex 11.7.

Numa época de aperto em Samaria, no tempo do profeta Elizeu, uma cabeça de jumento chegou a custar 80 sidos de prata, II Rs 6.25.

O véu do templo que rasgou de alto a baixo por ocasião da morte de Cristo, referido em Mt 27.51, tinha uma espessura de 10 cm, ou seja, de 4 polegadas. Era tecido com 72 dobras torcidas e cada dobra feita com 22 fios e media 18 metros de altura por 9 metros de largura e somente uma junta de bois podia rasgá-lo.

O pergaminho era feito de peles de ovelhas ou de cabritos, preparados para servir de material de escrita, II Tm 4.13, e substituiu o então tradicional papiro e recebeu esse nome por ter sido idealizado na cidade de Pérgamo, mencionada em Ap.2.12-17.

O grande estudioso da Bíblia, intelectual inglês, Tomas Harwell Horne levou 17 anos contando cada versículo, cada palavra e cada letra da Bíblia até conseguir um cômputo exato.

A primeira revisão da Bíblia terminou em 10 de julho de 1884, depois de 792 dias de 6 horas-de trabalho

terça-feira, 22 de abril de 2014

CURIOSIDADES BÍBLICAS.

CURIOSIDADES BÍBLICAS VOCÊ SABIA QUE...

1. Gênesis24-2; 47.29-31 O juramento com a mão sob a coxa. Significava então submissão, obediência irrestrita. Por isso Deus tocou a coxa de Jacó. (Gn 32.24-32). Realmente, dali para a frente Jacó tornou-se um homem de Deus. Até seu nome foi mudado!

2. Gênesis 37.34-Rasgaras vestes Demonstração de luto, tristeza, lamento. Há 28 casos na Bíblia. Os sacerdotes não podiam fazer isso (Lv 10.6), mas, em Mateus 26.65 o fez, sem razão. Esse ato de rasgar as vestes obedecia a uma série de regras.

3. Juízes5.10-0 cavalgar sobre jumentas brancas Era então costume exclusivo dos reis, juízes e fidalgos isso explica a passagem em apreço.

4. Juízes 9.45 Semeadura de Sal Esse ato significava desolação perpétua sobre o local. Castigo perene

5. 'Rute 3.9- Pôr a aba da capa sobre alguém Significava a proteção. Aqui tratava-se da lei do levirato, conf. Dt 25.5-10, portanto nenhuma indecência havia aqui, como muitos o querem.

6. Salmo 119.83-Um odre na fumaça Odres são vasilhas feitas de peles para o transporte de líquidos. Eram postas sobre a fumaça para ficarem endurecidas pelo calor e fumaça. Isso também fazia aumentar a resistência e a espessura do couro através do encolhimento. Fala do estado de alma de Davi.

7. Mateus 1.18-Maria desposada com José Na linguagem do AT, o termo significa noivos, conforme vemos em Dt. 20.7; 22.23-24. Naqueles tempos, em Israel, o noivado era ato seríssimo. E de fato o é. Os noivos tinham responsabilidade como se fossem casados Em suma: Em Israel, o noivado era o primeiro ato do casamento. Nessa ocasião, o noivo entregava à noiva o contrato de casamento, ou uma moeda inscrita: "Consagrada a mim."

 8. Mateus 25.1-13 - Um casamento oriental As núpcias duravam 7 dias ou mais dias. A união definitiva do casal somente tinha lugar no último dia. Nesse dia, o noivo dirigia-se à casa da noiva à a noite e a conduzia para a sua casa. Às vezes o ato ocorria também de dia. A lua-de-mel durava um ano. (Dt 24.5).

9. Lucas 10.4 - A ordem de Jesus: "A ninguém saudeis pelo caminho " Não se tratava de indelicadeza. 0 tempo que restava para Jesus era pouco, muito pouco, e as saudações orientais tomavam muito tempo, não somente devido à troca de expressões formais, mas também por causa das poses que o corpo assumia. Se os enviados por Jesus cumprimentassem o povo segundo a maneira daquela época. Ele não cumpriria sua missão redentora no devido tempo. Ele sempre se referia ao "meu tempo".

10. Romanos 12.20 - Brasas sobre a cabeça do inimigo (Pv25.21-22) O fato refere-se às leis levíticas de Levítico 16.12, quando o sumo sacerdote fazia expiação pelo povo, incluindo o incensário cheio de brasas. A expiação satisfazia à justiça de Deus, promovendo a reconciliação do homem com Ele. 0 caso aqui citado que serve para dar uma idéia do valor que há na compreensão da vida, das leis, e dos usos e costumes antigos orientais, conforme vemos na Bíblia.

11. Paulo foi maravilhosamente capacitado para grande trabalho entre os gentios:
(a) Por nascimento, era hebreu.
(b) Por cidadania, era romano.
(c) Pela cultura, era grego

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O mar de vidro de apocalipse (Escatológico)

“E havia diante do trono um como de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás”

 “...um como mar de vidro”. Simbolicamente o “mar” representa povos, e multidões, e nações, e línguas: em estado de inquietação (cf. Lc 21.25 e Ap 17.15). O “mar” do presente texto, pode simbolizar a “nação santa, o povo adquirido...” pelo sangue do Cordeiro (cf. 1Pd 2.9), que subseqüentemente acharam seu lar nos céus. O “mar” terrestre representa as “nações mortais” (Ap 13.1). Assim, o “mar” celestial representa as “nações celestiais”. Esse “mar” é claro e puro, em contraste com as águas agitadas e imundas dos mares terrenos aqui deste mundo. Podemos observar a frase: “como mar de vidro” e aceitarmos esse sentido. (“Um dia chegaremos na praia do outro mar”. Enfatiza um cantor sacro). 1. quatro animais cheios de olhos. Estes seres sobrenaturais são sempre citados em conexão com o trono de Deus (cf. Ez 1 e 10). Nas passagens dos capítulos (1 e 10) de Ezequiel eles são chamados de “querubins”. A palavra “querubim” ou “querubins” tem sua raiz no verbo “Ker~uhbim”. Plural de “querube”. Significa guardar, cobrir ou celestial. São vistos pela primeira vez, ao lado oriental do Jardim do Éden, guardando “o caminho da árvore da vida” (Gn 3.24). Sobre o propiciatório (a tampa da arca), eram contemplados dois querubins de ouro (Êx 25.17-22). As bordaduras das cortinas do tabernáculo eram figuras de querubins (Êx 25.18). O véu que fazia “separação entre o santuário e o lugar santíssimo” era bordado com figuras de querubins em alto relevo (Êx 26.31, 33). Deus habita entre os querubins e deles faz sua carruagem (Sl 18.10 e 80.1). Os querubins contemplados aqui por João, fazem a “Guarda Celeste” do trono de Deus (Ap 4.6, 9; 5.13-14).

sexta-feira, 18 de abril de 2014

FOGO (Tipológico)

1.  Deus é chamado um fogo consumidor (Dt 4.24) com o sentido de Deus zeloso (Êx 20.5) que "...ao culpado não tem por inocente..." (Êx 34.7c). Assim saiu fogo do Senhor e consumiu a Nadabe e Abiú, porque ofereceram fogo estranho (Lv 10.2). Desceu fogo do céu e consumiu dois capitães cada um com cinqüenta homens, que foram prender o profeta Elias (2 Rs 1.10-12). Apareceu em visões aos profetas no meio do fogo
(Is 6.4; Ez 1.4; Ap 1.14). O castigo de Deus é ilustrado pelo fogo que consumia (SI 18.6,12). 2. A presença e aprovação de Deus se manifestam pelo fogo caindo sobre os sacrifícios feitos a Ele. Houve uma tocha de fogo sobre sacrifícios feitos por Abraão (Gn 15.17), e caiu fogo, da parte do Senhor, sobre o holocausto oferecido por Elias, em desafio aos profetas de Baal (1 Rs 18.38). 3.  O fogo pode ser a perseguição ou as provações que o crente sofre. "...Passamos pelo fogo e pala água..." (SI 66.12b) "...quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti" (Is 43.2b). "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo...''
(I Pe 1.7a). O fogo da tribulação serve para prova da fé e paciência, que nos traz conhecimento espiritual, "...a tribulação produz paciência" (Rm 5.3b; Tg 1.2,12). 4.  O fogo representa o tormento eterno, o inferno, que é chamado "o lago de fogo" (Ap 19.20; 20.14,15; 21.8). Jesus falou da perdição como ".. .o fogo que nunca se apaga"
(Mc 9.43b,44b,45b,46b,48b). Ainda: "...o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25.41b). No juízo, o mundo será destruído com fogo. Os céus em fogo se queimarão, e os elementos, ardendo, se desfarão (2 Pe 3.10). "Mas os céus e a terra que agora existem... se guardam para o fogo, até o dia do juízo..." (2 Pe 3.7). 5.  O fogo ilustra a proteção de Deus para com o seu povo. "Eu, o Senhor, serei para ela um muro de fogo em redor..." (Zc 2.5). Quando o profeta Elizeu estava ameaçado pelo rei da Síria, o exército cercou a cidade de Dota para prender o profeta. De manhã, o moço que acompanhava Eliseu, se levantou primeiro e, vendo o exército inimigo ao redor com cavalos e carros, disse: "...Ai, meu senhor! Que faremos?" (2Rs 6.15c). Eliseu respondeu: "...Não temas; porque mais são os que "» estão conosco do que os que estão com eles (2Rs 6.16b). Em seguida Eliseu orou a Deus pedindo que o Senhor abrisse os olhos do moço para ver a proteção de Deus. O Senhor atendeu a oração, abriu os olhos do jovem e este viu o monte cheio de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu
(2 Rs 6.12,17). Além destes, o fogo ainda é símbolo do Espírito Santo. Também no julgamento dos crentes suas obras serão provadas pelo fogo
(l Co 3.14,15)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Messias

O têrmo Messias originou-se do costume de ungir com óleo, pessoas ou cousas, e assim separa las para um serviço especial do Senhor. O termo Messias, ungido, usa-se no Velho Testamento para designar o Rei Ideal da casa de Davi, sempre com a esperança de que ele estabeleceria o reino ideal de justiça. Teórica e simbolicamente todos os reis eram ungidos do Senhor, representantes do reino de Deus na terra. Mas na prática muitos dos reis contribuíram para a corrupção do govêrno, e o desvio do povo para a infidelidade e a idolatria. Não há outro profeta que tenha entendido tão clara mente o fracasso religioso do povo escolhido como aquele que havia experimentado a visão da santidade do Senhor. Mas este mensageiro zeloso do Senhor nos apresenta também o Rei Ideal do futuro, o Rei Messiânico da casa de Davi. A figura deste Rei e do seu reino apresenta-se freqüente mente na obra de Isaías, 7:14-17; 9:2-7; 11:1-9; 32:1-5. Opiniões variam quanto à ordem cronológica destas passagens, e também quanto à interpretação do seu significado. Não há razão suficiente para se duvidar de que estes trechos são profecias genuínas de Isaías. O contraste entre os ensinos destas passagens e o teor da profecia que trata da infidelidade da massa do povo concordam perfeitamente com a visão inaugural e as experiências subseqüentes do profeta. Não há razões suficientes para se rejeitar a interpretação messiânica do oráculo de 7:14-17. A passagem evidentemente se relaciona com 9:2-7. Nestes dois oráculos o destino nacional depende do nascimento da Criança. Este fato indica que Emanu EI ó idêntico à Criança Maravilhosa de 9:6,7. Em 7:14 a criança é Deus Conosco, e em 9:6 é Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. A criança nascida da virgem, Mat. 1:23, é o Messias, o herdeiro maravilhoso do trono de Davi. Isto não é declarado na passagem, mas o profeta reconhece que a incredulidade de Acaz determina o destino trágico para a nação, e desde então o profeta deposita sua confiança no restante fiel. Ele declara aqui como o Rei Messiânico há de nascer . Em 9:1-7 ele mencionam os atributos divinos do Messias que lhe deram a habilidade de inspirar e guiar o restante que tinha andado nas trevas, para ver e andar na luz resplandecente do Se nhor. Em 11:1-9 o Messias é um rebento do tronco de Jessé, dotado com o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e do temor do Senhor. Os atributos conferidos ao Rebento pelo Espírito do Senhor significam, como as outras passagens, a divindade do Ungido do Senhor. O Espírito do Senhor confere ao Rei Messiânico o discernimento e a energia devocional para executar o governo perfeito do seu reino eterno de justiça e paz. Os versículos 1-8 e 15-18 do capítulo 32 descrevem o reino justo e reto do Messias. 0 profeta não fala, nestas passagens, nos atributos divinos do Rei ideal, menciona dos nos capítulos 9 e 11, mas descreve a perfeição do governo do Messias vindouro

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Tipos bíblicos

Eva - a Igreja.
Caim - os que confiam nas suas obras.
Abel - os que confiam no sangue.
Enoque - os santos trasladados.
Moisés - os santos ressuscitados.
Noé - "os restantes'' que habitarão a nova terra.
Abraão - os crentes que andam pela fé.
Ló - os crentes que andam pela vista.
Ismael - a semente carnal.
Isaque - a semente espiritual.
Esaú - a velha natureza.
Jacó - a nova natureza.

No Casamento de Isaque
Abraão - Deus, o Pai. 
Sara - Israel.
Isaque - Jesus Cristo. 
Rebeca - A Igreja. 
Eliezer - O Espírito Santo. 
Quetura - Israel restaurado

Davi símbolo de Jesus no AT (tipológico)



Quando Samuel convocou a reunião dos filhos de Jessé para ungir um rei escolhido por Deus, Jessé não se lembrou de Davi. Esqueceu-se dele ou pensou que não era necessária a sua presença (1 Sm 16.10,11). É semelhante a Jesus. 1. Davi era considerado sem importância para ocasiões especiais. Jesus Cristo foi desprezado pelos homens que não fizeram dele caso algum (Is 53.2 e 3). 2. Davi foi ungido por ordem de Deus (1 Sm 16.1,12,13). Jesus foi o Cristo, o Ungido de Deus (Lc 4.18; At 4.27; Hb 1.9). 3. Davi enfrentou o gigante Golias, que desafiou o povo de Deus. Tomou Davi cinco pedras e usando uma só venceu o gigante (1 Sm 17.40,49,51). Jesus enfrentou o gigante Satanás, tendo à sua disposição cinco livros do Pentateuco, mas usou só um (o de Deuteronômio) e o Diabo o deixou (Mt 4.1-11). 4. Davi era pastor de ovelhas (1 Sm 16.11). Jesus é o Bom Pastor (Jo 10.14) e o Sumo Pastor (1 Pe 5.4). Uma particularidade digna de atenção é como Davi se identificou bem com o ofício de pastor de ovelhas. Sentia-se responsável pela proteção das ovelhas, enfrentando um leão e um urso. Em tudo isto ele reconhecia a dependência de Deus. Dizia: "O Senhor me livrou da mão do leão, e da do urso..." (1 Sm 17.37a). Não confiava em sua força, mas em Deus. Pensando no castigo do povo por causa de um erro seu, considera-se pastor diante das ovelhas e pergunta a Deus: "...estas ovelhas que fizeram?..." (2 Sm 24.17c). Há uma referência profética bem tocante, falando de Davi como pastor. "E levantarei sobre elas um só pastor...o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor" (Ez 34.23). A solicitude de Davi pelo rebanho aparece como um exemplo de dedicação às ovelhas e ao pai. Não pensa em seu conforto, porém no bem-estar e na proteção das ovelhas. Por isso teve inspiração para aplicar a ilustração do pastor à proteção e dependência de Deus nas palavras do Salmo 23

Moisés símbolo de Cristo (tipológico)

E o personagem referido em maior número de livros da Bíblia. Seu nome aparece em trinta e um dos livros do volume sagrado e em 847 vezes. O historiador César Cantu disse dele: “Moisés, o maior homem que a humanidade conheceu". E chamado: servo do Senhor (Êx 14.31); fiel em toda a sua casa (Nm 12.7 e Hb 3.5); homem de Deus (Dt 33.1); profeta que não teve igual (Dt 34.10,11); o escolhido de Deus (Sl 106.23) e outros títulos. Como tipo de Cristo apresenta muitos pontos: 1. Ameaçado de morte e preservado por Deus (Êx 2.2-10; Hb 11.23). Jesus também (Mt 2.13-15). 2. Dominou a água do mar (Êx 14.21) - Jesus (Mt 8.26). 3. Alimentou uma multidão (Êx 16.15,16; Jo 6.31)- Jesus (Jo 6.11,12). 4. Teve seu rosto iluminado (Ex 34.35) - Jesus (Mt 17.1-5). 5. Os irmãos estiveram contra ele (Nm 12.1) - Jesus (Jo 7.5). 6. Intercedeu pelo povo (Êx 32.32) - Jesus (Jo 17.9). 7. Escolheu 70 auxiliares (Nm 11.16)-Jesus (lc 10.1). 8. Esteve a sós com Deus 40 dias em jejum (Êx 24.18) - Jesus (Mt4.2). 9. Andava com 12 tribos - Jesus com doze apóstolos. 10. Apareceu depois da morte (Mt 17.3) - Jesus (Atos 1.3

José símbolo de Cristo (tipológico)

JOSÉ (Gn caps. 37 a 50) 1. Amado pelo pai (Gn 37.3) - Jesus (Mt 3.17). 2. Odiado pelos irmãos (v 4) - Jesus (Jo 15.24). 3. Enviado pelo pai (vv 13-24) - Jesus (1 Jo 4.14). 4. Vendido (v 28) - Jesus (Mt 26.14,15). 5. Tentado e venceu (Gn 39) - Jesus (Mt 4.1-11). 6. Preso entre dois criminosos, um salvo, outro condenado (Gn 40) - Jesus (Lc 23.32,33). 7. Levantado e exaltado (Gn 41.14,43,44) - Jesus (Mt 28.18). 8. Com trinta anos começou o ministério (Gn 41.46) - Jesus (Lc 3.23). 9. A noiva não-hebréia (Gn 41.45) - Jesus (Ef 5.25,27). 10. A tribulação obrigou os irmãos a procurá-lo (Gn 42) - Jesus (Mt 24.21; Zc 12.10; Is 26.16). 11. Por ele vieram reconciliação e bênção para os irmãos (Gn 45e46)Jesus(Isll,12e35) 12. Todos os povos abençoados por causa dele (Gn 41.57) -Jesus (Is 2.2 a 4

Abel símbolo de Cristo (tipológico)

ABEL (Gn 4.1 a 11) Quando nasceu Caim, Eva teve uma expressão de alegria que é traduzida assim em nossas Bíblias: "Adquiri um varão com o auxílio de Jeová". Na Lei de Moisés, traduzida pelo rabino Masliah Melamed, também vem nessas palavras. No texto hebraico, a partícula "ête" está unida à palavra "Jeová". Segundo os hebraistas que conhecemos, esta partícula, que não tem tradução em português, aponta o objeto direto, de que não pode ser separada. Sendo assim, a expressão de Eva foi: "Adquiri um varão, Jeová". Pensava ela que Caim era Jeová, o varão prometido como a "semente da mulher" (Gn 3.15), que esmagaria a cabeça da serpente. De qualquer modo, Eva teve uma grande emoção de alegria com a chegada de Caim. Depois teve Abel e o chamou pelo nome de "Vaidade", coisa sem muita importância. Como se dissesse: Já tenho Caim, vem mais este, para quê? 1. Abel foi chamado vaidade - Jesus era desprezado e o mais indigno entre os homens (Is 53.3). 2.  Abel foi pastor de ovelhas - Jesus é o Bom Pastor (Jo 10.11). 3. Abel ofereceu maior sacrifício - Jesus ofereceu seu próprio sangue, num maior e mais perfeito Tabernáculo (Hb 9.11,12). 4. Abel foi invejado. Caim ficou irado contra Abel porque Deus aceitou a oferta dele e não a sua (Gn 4.4-6) - Jesus foi entregue a Pilatos por inveja (Mt 27.18). 5. Abel foi morto inocente - Jesus foi morto sem ter culpa. 6. Abel foi chamado justo (Mt 23.35)e - Jesus foi chamado justo(At3.14,15). 7. O sangue de Abel fala (Gn 4.10) - O sangue de Jesus fala (Hb 12.24