quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Messias

O têrmo Messias originou-se do costume de ungir com óleo, pessoas ou cousas, e assim separa las para um serviço especial do Senhor. O termo Messias, ungido, usa-se no Velho Testamento para designar o Rei Ideal da casa de Davi, sempre com a esperança de que ele estabeleceria o reino ideal de justiça. Teórica e simbolicamente todos os reis eram ungidos do Senhor, representantes do reino de Deus na terra. Mas na prática muitos dos reis contribuíram para a corrupção do govêrno, e o desvio do povo para a infidelidade e a idolatria. Não há outro profeta que tenha entendido tão clara mente o fracasso religioso do povo escolhido como aquele que havia experimentado a visão da santidade do Senhor. Mas este mensageiro zeloso do Senhor nos apresenta também o Rei Ideal do futuro, o Rei Messiânico da casa de Davi. A figura deste Rei e do seu reino apresenta-se freqüente mente na obra de Isaías, 7:14-17; 9:2-7; 11:1-9; 32:1-5. Opiniões variam quanto à ordem cronológica destas passagens, e também quanto à interpretação do seu significado. Não há razão suficiente para se duvidar de que estes trechos são profecias genuínas de Isaías. O contraste entre os ensinos destas passagens e o teor da profecia que trata da infidelidade da massa do povo concordam perfeitamente com a visão inaugural e as experiências subseqüentes do profeta. Não há razões suficientes para se rejeitar a interpretação messiânica do oráculo de 7:14-17. A passagem evidentemente se relaciona com 9:2-7. Nestes dois oráculos o destino nacional depende do nascimento da Criança. Este fato indica que Emanu EI ó idêntico à Criança Maravilhosa de 9:6,7. Em 7:14 a criança é Deus Conosco, e em 9:6 é Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. A criança nascida da virgem, Mat. 1:23, é o Messias, o herdeiro maravilhoso do trono de Davi. Isto não é declarado na passagem, mas o profeta reconhece que a incredulidade de Acaz determina o destino trágico para a nação, e desde então o profeta deposita sua confiança no restante fiel. Ele declara aqui como o Rei Messiânico há de nascer . Em 9:1-7 ele mencionam os atributos divinos do Messias que lhe deram a habilidade de inspirar e guiar o restante que tinha andado nas trevas, para ver e andar na luz resplandecente do Se nhor. Em 11:1-9 o Messias é um rebento do tronco de Jessé, dotado com o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e do temor do Senhor. Os atributos conferidos ao Rebento pelo Espírito do Senhor significam, como as outras passagens, a divindade do Ungido do Senhor. O Espírito do Senhor confere ao Rei Messiânico o discernimento e a energia devocional para executar o governo perfeito do seu reino eterno de justiça e paz. Os versículos 1-8 e 15-18 do capítulo 32 descrevem o reino justo e reto do Messias. 0 profeta não fala, nestas passagens, nos atributos divinos do Rei ideal, menciona dos nos capítulos 9 e 11, mas descreve a perfeição do governo do Messias vindouro

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